sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Enquanto Dura a Primavera


Todas essas flores no quintal,
Esses dias frescos,
Ou quem sabe, um sol brilhando fortemente nesse céu azul.

Uma brisa solta
E as ondas do mar.

Talvez uma tempestade que irá chegar quando a gente menos espera.
Todas essas gotas da chuva nas flores,
Que logo depois serão aquecidas pelos raios do sol, novamente.
Ou até iluminadas pelo brilho da lua.

E o outro dia que poderá amanhecer nublado,
Sem o brilho forte do Sol no céu.
As flores que amanhecem ainda com o orvalho do sereno da madrugada.
E quando você olhar para o céu poderá existir sete cores estampadas lá.
Surpreso?

Os nossos sentimentos são como a primavera e as suas flores, imprevisíveis e sempre presentes.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Truths

Todas essas verdades que meus olhos dizem por mim, talvez não fossem pra ser ditas.
Elas se mostram por vontade própria, pelos meus gestos, risos, choros...De forma errada, a verdade.
Essa mesma que não tinha que aparecer para alguns. Ah, esses alguns que não deviam saber essas verdades...Por culpa de outros vão sofrer oque não mereciam...Não exatamente sofrer, mas participar das verdades, de uma forma boa, mas na hora e do jeito errado.
Já se percebe os meus olhos cheios do ódio e desespero, coração queimando, pensamentos fazendo palavras serem formadas em brasas, saindo ferventes;
Queimam, machucam, ferem... Por bem! Apenas não para o bem de todos.
e a quem eu ferir, só vou pedir o perdão se lhe for merecedor das minhas humildes desculpas.
Verdades... que sejam ditas, que venham, se espalhem, bailando em nossos pensamentos, tentando juntar as peças deste quebra cabeça. Que essas verdades cheguem. Mas não como escritas na areia. Que venham lapidadas em mármore de cor escura, da qual nenhuma onda ou tempestade pode destruir as palavras tão verdadeiras, que não as deixe passar despercebidas.
Venham as verdades.
Em olhares, palavras, lágrimas...

segunda-feira, 1 de novembro de 2010


O chão está sendo perdido, não são mais achadas as palavras, e nessas horas não se tem nem mais os amigos.
Deixei a porta aberta, pra quem sabe você entrar. Chegou ao fim. Eu não moro mais aqui, eu não moro mais em mim.
Já foram derramadas tantas lagrimas, tantas palavras ditas, tantas coisas lembradas tantas coisas vividas...Deixadas para trás.
Vou sair por aí para tentar te encontrar. Se eu sumir, espero que o vento ainda possa te entregar as palavras perdidas, bem elaboradas que eu preparei pra dizer a você. Que antes as lapidei em meu coração para não esquecer oque dizer, oque foi dito, e não me esquecer de você.
Parece confuso, não é? Pois ninguém saberá aonde estou, nem aonde vou.
E eu ainda pareço como milhares de cacos, meio a meio.
E você que me conhece bem, sabe que eu não sei amar pela metade, viver de meias mentiras, e muito menos de meias verdades... E eu estou meio a meio!
Você deve imaginar ao menos, como estou.
Ainda irei viver? Bom, por enquanto eu vou andando por aí, tentando te encontrar, a espera de poder ver o pôr-do-sol inteiro, com você.