segunda-feira, 1 de novembro de 2010


O chão está sendo perdido, não são mais achadas as palavras, e nessas horas não se tem nem mais os amigos.
Deixei a porta aberta, pra quem sabe você entrar. Chegou ao fim. Eu não moro mais aqui, eu não moro mais em mim.
Já foram derramadas tantas lagrimas, tantas palavras ditas, tantas coisas lembradas tantas coisas vividas...Deixadas para trás.
Vou sair por aí para tentar te encontrar. Se eu sumir, espero que o vento ainda possa te entregar as palavras perdidas, bem elaboradas que eu preparei pra dizer a você. Que antes as lapidei em meu coração para não esquecer oque dizer, oque foi dito, e não me esquecer de você.
Parece confuso, não é? Pois ninguém saberá aonde estou, nem aonde vou.
E eu ainda pareço como milhares de cacos, meio a meio.
E você que me conhece bem, sabe que eu não sei amar pela metade, viver de meias mentiras, e muito menos de meias verdades... E eu estou meio a meio!
Você deve imaginar ao menos, como estou.
Ainda irei viver? Bom, por enquanto eu vou andando por aí, tentando te encontrar, a espera de poder ver o pôr-do-sol inteiro, com você.

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