Como se uma rosa de ventos chegasse misteriosamente dentro da sua mente vazia, que não há nada passando por muitos anos.
Andei milhas e milhas procurando alguma coisa, nem que insignificante fosse, pra ali preencher, fazendo as teias das aranhas não tomarem conta de qualquer canto. Não achei nada, até o dia em que parei de procurar, deixei todas as milhas caminhadas, pra trás.
Escorei-me em um canto. E ali fiquei, horas, dias, semanas, anos... Tempestades, dias ensolarados, nuvens pesadas e nada de chegar alguma coisa que preencha aquele vazio que já era pequeno e sem cor, por tanta negritude que já havia tomado conta.
Até chegar a luz... com você.
Nenhum comentário:
Postar um comentário