quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Como se uma rosa de ventos chegasse misteriosamente dentro da sua mente vazia, que não há nada passando por muitos anos. 
Andei milhas e milhas procurando alguma coisa, nem que insignificante fosse, pra ali preencher, fazendo as teias das aranhas não tomarem conta de qualquer canto. Não achei nada, até o dia em que parei de procurar, deixei todas as milhas caminhadas, pra trás. 
Escorei-me em um canto. E ali fiquei, horas, dias, semanas, anos... Tempestades, dias ensolarados, nuvens pesadas e nada de chegar alguma coisa que preencha aquele vazio que já era pequeno e sem cor, por tanta negritude que já havia tomado conta. 
Até chegar a luz... com você. 

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