segunda-feira, 4 de junho de 2012

Capítulo XVIII de um livro qualquer.

..."que agora você estaria aqui. Agora que eu caí, agora que eu preciso. Me ajudaria a não deixar chover a grotesca nuvem que levaria tudo de mim. Deixaria as cosias frias lá fora pra me esquentar aqui, pra me vigiar, me aconselhar e muito mais me aconchegar nos teus braços não muito fortes mais muito confortáveis..." Quando  em sua cabeça vieram as ultimar palavras "Oque eu posso fazer? Não sei nem se volto para casa hoje a noite..." A única coisa que lhe restou foi pedir para que os fortes ventos daquela noite conseguissem levar longe e entregar a seu destinatário aquele redemoinho de pensamentos e quereres. Não lhe restava mais nada do que esperar a resposta de indivíduo indeciso, que ela sabia muito bem, saber oque querer.

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