segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Capítulo não numerado de uma história não nomeada.

"Foi um dia estressante, chato, daqueles que no primeiro minuto, já começam estragados. Eu acordei cedo, com lágrimas nos olhos, já pedindo para que esse dia terminasse logo e tudo passasse muito rápido.
Durante o dia coisas erradas aconteceram, nada dava certo, não estava feliz, não estava de bem, e qualquer brisa poderia me derrubar. Nem os olhos azuis da pessoa que me acolhia todo dia no trabalho, que diariamente me trazia sossego, estava conseguindo acalmar minha alma. Finalmente, a hora de "acabar a tortura" chegou. Nesse dia eu abri o portão, estava tudo igual, do mesmo jeito de todo santo dia. Até que eu percebi novas flores no jardim. Elas eram lindas, esplendidas, reluziam à qualquer brilho e quando você as olhava, parecia que elas lhe cumprimentavam com um sorriso.
A beleza daquelas eram tanta, que passei a me dedicar, a cuidar, querer bem.
Quando entrei em casa, recebi uma ligação. O rapaz dos olhos azuis profundos da cor do mar me fez uma pergunta que me fez sorrir e amá-lo para o resto da minha vida.
'Gostastes das novas flores em teu jardim? As reguei por muito tempo com muito carinho, pois sabia que irás cuidar delas com todo esse amor que faltou em teus dias.'
Na manhã seguinte, o dia aparentava ser lindo. O céu era uma imensidão azul, infinita, assim como os olhos daquele que cumpriu a sua missão diária e me trouxe a paz nos últimos minutos de um dia que parecia nunca ter fim, de tão errado." [...]

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