terça-feira, 22 de março de 2011

Ah, mas que façanha! Que ser mais descarado! Caçoar das minhas vontades, dos meus desejos, dos meus sentimentos como se fosse nada. Como se fosse nada assim como essa cabeça de vento! 
Cabeça de vento e coração de pedra, que nem a água mole por muito tempo batendo furará. 
Nada que o tempo mudará, nasceu torto, nunca se endireita. Não há alguém para colocar conteúdo que se preze dentro daquele vazio. Nada nem ninguém pra colocar sentimentos naquele coração. 
Mas, ah... Esse ser vazio é o único que preenche o meu. 

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