sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Dias sem fim.

Dia 1 
Chegar em casa cansada das condições. Despir-se do fardo de más ideias, abrir o chuveiro e deixar fluir. 
A água escorre pelo corpo, levando abaixo todos os ideais, tudo de ti pro ralo. Deixando aquela sensação de vazio. 
Dormir. Sonhos em preto e branco, sem nenhum sentido. Se ver correndo pela tua mente e sempre chegando em um lugar, nenhuma saída, ninguém. 
Esperar encher-se na manhã seguinte. 




Dia 2 
Abrir o guarda roupa e encontrar o que havia perdido há tempos. Palavras desconexas emf rases mal entendidas, mal elaboradas, deixadas pra trás por falta de compreensão. 
Vazio mais complexo. 
No café a mesma ladainha. Das cosias deixadas pra trás a dias...


Um ciclo sem fim. Com um começo desconhecido, a primeira gota da chuva que ninguém sabe aonde caiu. Sem encantos. Apenas uma trilha para o fundo do poço, dentro de você mesmo. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário